sexta-feira, 2 de julho de 2010

FIDELIDADE

Do Latin: Fidelitàs, fidelidade, constância.
Ainda o latin,Fideliter, fielmente, com consciência, de modo duradouro.
Fideliter Monere, aconselhar como amigo,delicadamente.
"Dicionário Latino-portugues,Francisco Torrinha."
Fidelidade, lealdade, firmeza, exatidão, probidade.
Probidade,honradez, integridade de caráter.
Dicionário do M.E.C, Silveira Bueno.

Observando as minudências do tema abordado, vemos que nossa mente anda desavisada de seus caminhos.
Onde a honradez e a integridade de caráter, a delicadeza da amizade, a constância e a consciência em nossas atitudes diárias?
Possamos parar um pouco no azáfama diário e refletir, temos sido fiel a quê?
Ao grupo familiar?Às doutrinas religiosas? Ao "modus pensandi" das massas? À Deus? À verdade? Ou a nós mesmos?
E o que viria a ser esse nós mesmos, essencialmente, sem os arquétipos dos trejeitos sociais que acumulamos sobre nossa consciência?
Tenho sempre buscado entender o mecanismo das ações que empreendo na mente e no mundo da ação e me surge hoje essa pergunta com força descomunal: TENHO SIDO FIEL A QUÊ?
Alimento a certeza de que busco ser fiel à verdade e ao bem. Não me iludo de já sê-lo, mas a busca é o que faz dar sentido àquilo que cremos.
Pensemos na delicadeza de aconselhar um amigo; existe laço mais doce e isento de mundanalidade que o da amizade?
Vejamos o quanto nos tem sido possível sermos fiéis, com consciência aos nossos ideais, e mais ainda, de que natureza tem sido nossos ideais?
Será que a condição humana, apenas tem nos proporcionado ter ideais materializados? Uma casa,uma viajem, conhecer determinada coisa, lugar ou pessoa?
Será que temos nos lembrado de que somos espírito? E devemos em espírito idalizar?
Que ideais poderiam alimentar o espírito?
A beleza? A arte? O bem ? O amor? A fraternidade?
Onde tem nos levado a visão materialista de um mundo comprável?
À beleza com grife? À arte desfigurada? Ao bem com divulgação na mídia? Ao amor que não se sacia nunca? À fraternidade baseada em pactos sociais?
A transitoriedade de tudo isso, deveria por si só,ser um convite à procura de ideais mais duradouros.
Então para os que gostam de pensar, possamos pensar acêrca disso.
TEMOS SIDO FIÉIS A QUÊ???
Posicionemo-nos com clareza, pois se não temos certeza de onde depositamos nossa dedicação, poderemos acordar , de repente, com imenso vazio na alma, que apenas pede que o existir faça sentido,que conduza à evolução, à beleza, ao bem e ao amor.

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